PEDRO SIMÕES NETO
PEDRO SIMÕES NETO SEGUNDO
AGRADECIMENTO DE PEDRO SIMÕES NETO SEGUNDO, NAS HOMENAGENS DA ACLA AO SEU PAI - PEDRO SIMÕES NETO.
Eu, Pedro Simões Neto Segundo, filho de Pedin de doutor Percílio e de Jailza de dona Izautina, com os pés fincados no Ceará-Mirim, quero agradecer, em nome da família Simões por encravar ainda mais profundamente o nome de Pedro Simões Neto na terra que ele tanto amou, o seu refúgio e o seu ponto de fuga. Aqui, onde ele foi feliz, como há bem pouco tempo ele declarou, no seu discurso de posse, em agosto de 2011.
Pedro Simões, o meu pai foi, antes de tudo, um guerreiro. Criou 7 filhos sem nunca descansar, para assim, além do imenso amor, poder lhes dar conforto, muito carinho, e lhes ensinar a cultivar o respeito e a dignidade. Exacerbou dignidade, até mesmo quando superava os momentos adversos de sua vida - que foram muitos - de cabeça erguida. Foi um forte quando, em quase 500 dias de internação hospitalar, nunca reclamou uma vez sequer de suas dores, nunca se queixou por padecer tanto e por tanto tempo. Muito provavelmente, por suas crenças. E se "pirilampizou" (palavra que ele imortalizou) em paz, não por não suportar tanto sofrimento, mas em respeito à vontade de alguém muito superior a ele. A sua fé e a sua crença eram inabaláveis. Meu pai foi, é e será sempre o nosso herói.
Em nosso brasão, nós tínhamos um grifo, que agora é uma fênix. E de todas essas cinzas que virão, há de sair um pássaro ainda mais forte e mais liberto de suas correntes para voar cada vez mais alto e mais belo.
Nós, Simões, sabemos que a ACLA foi, para ele, a mais perfeita árvore que ele plantou na sua imaginação e que
brotou materialmente, à custa de muito sacrifício. Ele lutou até as suas últimas forças, porque foi a sua materialização o seu grande sonho realizado. Assim, nós esperamos que os frutos gerados por essa grande árvore em que se tornou a ACLA possam atingir toda a população cearamirinense. Que se possa por em prática todo o planejamento por ele traçado, para que esta cidade, reconhecendo as suas grandes personalidades, possa prosseguir plantando cultura e arte nesta terra tão fértil.
Sigamos o bordão, criado por Pedro Simões: “Ceará-Mirim tem jeito”, e façamos desta, uma grande cidade, porque é aqui, repetindo, mais uma vez o discurso de posse, onde o verde da esperança, o verde desse vale do canavial, se encontra com o azul do manto de Nossa Senhora da Conceição, como querendo, nesse encontro e nessa fusão, nos passar uma mensagem de fé, de otimismo, dizendo que concentremos a nossa esperança na nossa fé, que o futuro está ali mais adiante.
Muito obrigado.
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